Todo mundo que trabalha com marketing digital sabe da importância da comunicação visual, da identidade visual e de todos os elementos que não são textos. É nesse universo que surge o papel do banner digital, que tem ganhado uma importância crescente.
De fato, a identidade visual é um dos pilares de qualquer marca sólida, que tem uma cultura corporativa bem firmada, uma filosofia que sabe compreender o mercado, posicionar-se em relação à concorrência e encantar seus clientes.
Além do mais, essa identidade tem que ser perfeita em traduzir outro elemento que poucos levam em conta, que é a identidade verbal. Ela pode ir do nome e do slogan das marcas, até a missão, a visão e os valores que ela leva consigo.
Para traduzir, por exemplo, a filosofia de uma fábrica de crachá de identificação. Basta considerar que seu público tem um perfil mais corporativo, talvez sênior, e que isso pede cores sóbrias, puxadas para tons frios.
Sendo assim, a identidade visual não vai contar com um rosa choque ou com um amarelo gritante. Lançar ou ao menos reconhecer as bases sólidas da identidade visual e verbal é importante para que, depois, cada ação ou campanha seja coerente com isso.
É aí que entram os banners digitais. Pode não parecer em um primeiro momento, mas todos esses fatores precisam fazer parte da criação deles, desde que a marca pretenda fazer algo realmente correto e sustentável.
A tal ponto a identidade visual é um pilar fundamental das marcas, que algumas delas podem ser reconhecidas apenas por sua tipografia (o tipo de letras que utiliza para seu nome ou slogan), ou por suas cores principais.
Por isso mesmo, a comunicação visual precisa seguir a mesma lógica, seja para criar um slogan, produzir um banner ou fixar um painel em PS na fachada de uma das lojas do negócio, ou seja, tudo isso também precisa estar interligado de maneira harmoniosa.
Por isso, decidimos escrever este artigo, trazendo conceitos importantes e dicas práticas sobre os banners digitais. Se você quer entender como e por que motivo investir neles é importante, basta seguir adiante na leitura.
O que exatamente é um banner?
É preciso lembrar que os banners já existiam desde muito antes da disseminação da internet, constituindo um dos principais tipos de comunicação visual. Há registros na história de que até mesmo povos antigos utilizavam tecido e tinta para fazer banners.
Do século passado para cá o marketing verificou uma verdadeira revolução, e então os outdoors se espalharam pelo mundo capitalista, na sequência vieram os busdoors, e hoje os banners estão em tudo, dos elevadores até as escadas rolantes.
Portanto, desde a época do banner de lona até hoje, a intenção é a mesma, porém, muita coisa mudou e é preciso levar isso em conta. Se a intenção sempre foi chamar atenção das pessoas e anunciar produtos e serviços, o próprio mercado de hoje é outro.
Afinal, cresce diariamente a concorrência e a quantidade de empresas iguais prestando as mesmas soluções, o que deixa o mercado saturado e a publicidade mais desafiadora. Daí a importância de conhecer essas duas frentes, assunto que aprofundaremos abaixo.
Seja como for, o banner hoje é uma peça eminentemente digital, constituída de uma densidade de no máximo 10% ou 15% de palavras, ou seja, ele é apoiado sobretudo na imagem, na foto, no elemento visual como um todo.
A importância atual da comunicação visual
A frase “uma imagem diz mais que mil palavras” é hoje em dia, uma afirmação ainda mais verdadeira, pois o mundo contemporâneo é hipersensível aos conteúdos visuais, algo presente no nosso dia a dia.
Isso pode parecer evidente, mas é fundamental para compreendermos melhor por que é importante investir em banners digitais.
Afinal, imagine um mundo cercado de televisores, cinema, figuras, displays digitais e tantas outras tecnologias.
Portanto, o estímulo visual é muito grande, daí já começa a ficar mais claro porque uma empresa que utiliza etiquetas adesivas personalizadas pode fazer mais sucesso que outra que não utiliza nenhum elemento visual parecido.
Tanto que muitas marcas distribuem adesivos de todos os tipos, justamente para os clientes utilizarem como modo de mostrar sua adesão à marca.
Eles podem ser voltados para:
- Cadernos e agendas;
- Bicicletas e motos;
- Carros e caminhões;
- Telefones e objetos pessoais;
- Bolsas e mochilas.
Sendo assim, as marcas sempre lutaram para estar presentes no dia a dia das pessoas, por meio de estratégias de marketing das quais nem sempre suspeitamos.
Por exemplo, uma agenda personalizada com nome é um modo da empresa promover um serviço diferenciado, que no fim das contas vai levar também o logotipo da marca.
Em outros casos a marca pode dar algo, como um brinde, por exemplo, canetas, calendários, chaveiros, entre outros. Com a intenção de aquele artigo simplesmente circule e junto leve a marca, seu slogan e o fortalecimento do negócio no mercado.
A internet e a reinvenção dos banners
Outro elemento que ampliou formidavelmente a exposição às imagens foi, justamente, o dos displays, desde monitores de computador e televisão até smartphones, com os quais passamos horas do dia lidando.
Hoje uma empresa simplesmente disputa com centenas de outros negócios na esfera digital, lutando para conseguir alguns segundos da atenção dos usuários de redes sociais, que passam o dia correndo seus feeds de notícias.
É aí que os banners começam a cumprir um papel realmente disruptivo. Na prática são várias as frentes que a esfera digital tem que contam com eles, entre as quais:
- Mídias sociais;
- Marketplaces;
- Plataformas EAD;
- Buscadores;
- Caixas de e-mail;
- Redes de display.
Vale ressaltar que o marketing offline continua funcionando. Se um engenheiro vai visitar um cliente da área de construção civil, é bom que ele leve um cartão de visitas engenheiro civil. Mas, certamente o profissional também precisa estar na internet.
Das várias frentes mencionadas, uma das mais revolucionárias é a das redes de displays. Trata-se de uma iniciativa dos grandes motores de busca, que pagam para sites do mundo todo reservarem espaços dedicados em seus sites, onde entrarão banners esporádicos.
São sites institucionais, blogs, portais de notícia, plataformas de jogos e uma infinidade de outras páginas que têm campos nas laterais ou no rodapé para exposição de banners digitais, cujos anunciantes pagam para aparecer.
O mais bacana é que é possível segmentar esse tipo de anúncio, com base na região em que eles devem aparecer, no horário e até mesmo no perfil dos usuários. Neste caso, o remarketing costuma ter uma taxa de conversão muito mais positiva.
Quais os tipos de banner existentes?
Seja para inserir o banner em seu próprio site ou para distribuí-lo por meio de redes de display, você vai precisar seguir algumas diretrizes práticas na confecção deles.
Muitas vezes isso significa contratar especialistas da área, formados em web design e setores transversais, que hoje também crescem a cada dia que passa.
Um desses profissionais pode, por exemplo, migrar um projeto impresso em folheto A3 para a realidade digital, atualizando os elementos que precisam de atualização, sem perder a identidade visual e o horizonte estratégico.
Na prática, existem quatro tipos básicos de banner digital, que são:
- O estático;
- O pop-up;
- O animado;
- O interativo.
O primeiro deles é o mais óbvio, e simplesmente, traz a arte original de maneira paralisada, sem movimentos ou interações. O pop-up já é um pouco mais dinâmico, pois ele é pensado para causar uma interação com o usuário do site.
Assim, seu impacto é maior, ele pode fechar a página inteira assim que a pessoa tenta abri-la ou fechá-la. Por outro lado, é preciso usar com moderação, para que ele não se torne incômodo ou mesmo invasivo demais.
Já as opções animadas e interativas permitem não apenas movimentos, como uma assertividade muito maior em termos de CTA (Chamada Para Ação), já que a proposta vai muito além de um simples “clique aqui”.
Considerações finais e conselhos
A ideia aqui não é fazer um manual de desenvolvimento de banners senão mostrar porque investir neles é fundamental. Ainda assim, é preciso lembrar alguns princípios que podem ajudar muito na criação de um banner digital.
A velha regra de “menos é mais” continua valendo, especialmente quando você tem apenas alguns centímetros de espaço para chamar atenção e convencer.
Isso vale para os textos e frases de efeito, já em termos de imagem, vale a mesma regra da comunicação visual de um cartão de visita ou flyer de festa: é preciso ser matador, escolher a foto mais perfeita em qualidade e assertividade de objetivo.
Já no mundo digital a regra é saber distribuir e contar com tráfego, seja por redes de display ou trabalhando melhor suas páginas, por meio de SEO (Otimização de Páginas para Motores de Busca), por exemplo.
Tudo isso deixa claro que os banners digitais se tornaram um verdadeiro universo de oportunidades, que podem ser ainda melhor aproveitadas com o conhecimento que trouxemos neste artigo.
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